sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O gostinho do gostar



Ontem resolvi tirar a noite para contemplar a beleza da luz do luar; a lua, o símbolo mais cantado por muitos filósofos, poetas, cantores ,enfim, por seres humanos; algo que está tão longe de nós e ao mesmo tempo parece estar tão perto ainda nos encanta por sua beleza. Num ápice de romantismo nos vemos oferecendo a lua como dádiva a pessoa amada, e que força é essa que nos leva ao ato de querer dar algo impossível e desejado a alguém?
As vezes queremos tão bem aqueles que nos trazem alegria, amor, risos e lágrimas; aos que fazem com que a água que nos exceda, transborde, que nos cegamos as impossibilidades de se obter algo imensamente glorioso, como se tudo se tornasse possível para aquele que anseia; então nos encontramos bobos e abestalhados como crianças assistindo a um desenho de TV desejando ser o seu personagem favorito, o que jamais será passível de acontecer, mas que no fim das contas trará uma grande felicidade.
Acho que não se resume em simplesmente um gostar, um querer bem como a si mesmo. É a vontade de realizar seu maior sonho, de dar tanto amor e carinho que seria impossível de outra pessoa dar da mesma forma, é um desejo absurdo de estar junto e admirar cada curva do seu corpo, observando atentamente a tamanha perfeição com a qual foram desenhadas suas sobrancelhas e seus lábios, e por um instante me remeter a uma música que me lembra você. É não sentir medo de morrer e sim de separar, como uma pétala enquanto está na flor é linda e viva, mas quando é arrancada do todo, perde sua beleza e murcha.

Por: Ariela Ferreira


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