quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Só queria por uma vez, fugir de mim
me libertar de pensamentos vãos e do conformismo
com a mesmice de cada dia
das vozes que outrora me elogiavam e agora me oprimem

Só queria por uma vez, fazer tudo como penso
sem ao menos comprovar de que aquilo realmente era lícito
arriscar sem medo de errar,
me rendendo aos prazeres de um corpo virgem de toda luxúria e concupiscência

Só queria por uma vez, não temer as ciladas da vida,
e lamentar em seu findar a pouca frequência em que elas apareceram.

Tentar voltar seria quase impossível, pois o domínio próprio lá na frente  já não existiria;
não suportaria.
Assim como uma dose de veneno, que contamina todo o corpo,
é tão pequena mas tão forte, que se torna mortal se ingerida.

Por: Ariela Ferreira

2 comentários:

  1. "me rendendo aos prazeres de um corpo virgem de toda luxúria e concupiscência"

    Isso é um poema erotico né? kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Apesar de você abusar das palavras dificeis, ta bom.

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